Moinhos

Inicio, a partir de hoje, uma série de posts sobre os moinhos existentes no Vilar do Ruivo que insistem em resistir ao tempo. Começo por deixar pequenas notas e definições relativas ao tema.

“… existiam no Vilar do Ruivo (…) dez moinhos de água e um de vento, todos de pequena capacidade. Cada um pertencia a várias famílias….
Dos moinhos de água, dois no Porto Ruivo e um junto à foz da Ribeira do Corcamim, ficaram debaixo de água após o enchimento da Barragem do Castelo de Bode em 1951. O do Serrim de Ouro já estava desactivado na altura do “afogamento”. Ainda na Ribeira da Isna, há também um no Torno que hoje já não trabalha. Na Ribeira do Vilar há os moinhos do Vale da Ramada, do Cunqueiro (ou Ponte), do Lagedo (ou Carpinteiros), dos Castanheiros (ou Cascas), que ainda hoje estão operacionais e desactivado há o moinho do Tonho Lourenço.”
in Apontamentos para a História do Vilar do Ruivo
  • Açude: são muros de pedra que servem para reter, elevar e desviar a água dos rios e para a conduzir, através da levada ao moinho. Por isso o açude está sempre a um nível mais elevado que o moinho, para que a água ganhe a energia necessária para movimentar o rodízio.
  • Levada: canais de irrigação ou canais que podemos encontrar junto à margem de pequenos rios, cuja função é desviar e represar a água para garantir a força suficiente à impulsão do rodízio.
Este esquema foi retirado de outro site. Aqui...